Quatro meses após posse de Luis Arce na Bolívia, os líderes civis e militares que derrubaram o ex-presidente Evo Morales entraram de vez na mira da Justiça do país, a começar pela ex-presidente interina Jeanine Áñez, presa preventivamente após ser encontrada por policiais escondida dentro de uma cama box em sua casa. As prisões remontam ao golpe que levou à saída de Evo em novembro de 2019 e colocam o país novamente em polvorosa. O Maurício Brum, do Giro Latino, te explica essa história.
O Intercept é sustentado por quem mais se beneficia do nosso jornalismo: o público.
É por isso que temos liberdade para investigar o que interessa à sociedade — e não aos anunciantes, empresas ou políticos. Não exibimos publicidade, não temos vínculos com partidos, não respondemos a acionistas. A nossa única responsabilidade é com quem nos financia: você.
Essa independência nos permite ir além do que costuma aparecer na imprensa tradicional. Apuramos o que opera nas sombras — os acordos entre grupos empresariais e operadores do poder que moldam o futuro do país longe dos palanques e das câmeras.
Nosso foco hoje é o impacto. Investigamos não apenas para informar, mas para gerar consequência. É isso que tem feito nossas reportagens provocarem reações institucionais, travarem retrocessos, pressionarem autoridades e colocarem temas fundamentais no centro do debate público.
Fazer esse jornalismo custa tempo, equipe, proteção jurídica e segurança digital. E ele só acontece porque milhares de pessoas escolhem financiar esse trabalho — mês após mês — com doações livres.
Se você acredita que a informação pode mudar o jogo, financie o jornalismo que investiga para gerar impacto.