‘A cada tiro derrubava alguém’: indígenas contam como polícia atirou em crianças e adolescentes Guarani e Kaiowá

A operação do dia 24 de junho, considerada pela Defensoria Pública da União como uma “ação de despejo ilegal”, deixou um indígena morto e outros 20 feridos. Entre as vítimas, há vários adolescentes.

‘A cada tiro derrubava alguém’: indígenas contam como polícia atirou em crianças e adolescentes Guarani e Kaiowá

Em 24 de junho, o Batalhão de Choque da PM do Mato Grosso do Sul decidiu retirar indígenas da etnia Guarani e Kaiowá de uma área ocupada, em Amambai, sem ordem judicial. A operação, considerada pela Defensoria Pública da União como uma “ação de despejo ilegal”, deixou um indígena morto e outros 20 feridos. Entre as vítimas, há vários adolescentes. Após a ação, em 14 de julho, Márcio Moreira, liderança do local, foi assassinado no que os indígenas chamaram de uma emboscada. Assista aos relatos dos indígenas sobre a ação da polícia e as investidas de fazendeiros no território

O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.

Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.

Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.

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