A gente não sabe se Bolsonaro algum dia vai responder pelo meio milhão de mortos pela covid-19 no país, mas tem um caso que pode levá-lo a julgamento – ao menos internacionalmente. No final de junho, o Brasil foi citado pela 1ª vez na ONU como um caso de risco de genocídio indígena. A América Latina tem outros exemplos de governantes que foram parar no banco dos réus por essa acusação. Entre eles, o ditador chileno Augusto Pinochet. Maurício Brum te conta no Giro Latino em que ponto a história do genocida e do ditador podem convergir.
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
É por isso que sofremos processos da Universal e ataques da extrema direita.
E é por isso que não podemos parar.
Nosso jornalismo é sustentado por quem acredita que informação é poder.
Se o Intercept não abrir as cortinas, quem irá? É hora de #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.