A política peruana é tão caótica que nem mesmo o fim da apuração das eleições significa que o país já tenha um novo presidente confirmado.
É com essa afirmação que o jornalista Maurício Brum inicia a edição do Giro Latino desta semana. A negação da vitória do professor socialista Pedro Castillo pela candidata de extrema direita Keiko Fujimori é o tema central da videocoluna, que apresenta o atual cenário político do país andino, que aposta no voto impresso, e já teve três presidentes em uma semana em 2019.
Com o golpe contra Evo Morales na Bolívia e a recusa de Donald Trump em aceitar a derrota nos Estados Unidos, o analista lembra que a postura de Keiko está alinhada às ideias da extrema direita em todo mundo.
Brum também traça um paralelo entre Peru e Brasil. Se o país governado por Jair Bolsonaro decidir pelo voto impresso auditável, pode enfrentar a mesma indefinição que acontece no país vizinho.
JÁ ESTÁ ACONTECENDO
Quando o assunto é a ascensão da extrema direita no Brasil, muitos acham que essa é uma preocupação só para anos eleitorais. Mas o projeto de poder bolsonarista nunca dorme.
A grande mídia, o agro, as forças armadas, as megaigrejas e as big techs bilionárias ganharam força nas eleições municipais — e têm uma vantagem enorme para 2026.
Não podemos ficar alheios enquanto somos arrastados para o retrocesso, afogados em fumaça tóxica e privados de direitos básicos. Já passou da hora de agir. Juntos.
A meta ousada do Intercept para 2025 é nada menos que derrotar o golpe em andamento antes que ele conclua sua missão. Para isso, precisamos arrecadar R$ 500 mil até a véspera do Ano Novo.
Você está pronto para combater a máquina bilionária da extrema direita ao nosso lado?