Nicarágua: Daniel Ortega prende opositores para facilitar própria reeleição

Autoritarismo, pandemia de covid-19, repreensão à imprensa, sanções dos EUA e até acusações de violência sexual marcam trajetória do líder sandinista no poder.

Nicarágua: Daniel Ortega prende opositores para facilitar própria reeleição

O jornalista Lucas Berti discorre sobre a situação política da Nicarágua nesta edição do Giro Latino. Há poucos meses das eleições presidenciais, o governo de Daniel Ortega já prendeu quatro pré-candidatos da oposição. A intenção do mandatário, que está no poder desde 2007, é garantir a própria reeleição.

A detenção da pré-candidata Cristiana Chamorro, filha da ex-presidente conservadora Violeta Chamorro, que derrotou o mesmo Ortega nas urnas na década de 1990, foi uma das mais emblemáticas.

Naquele momento, ela era o nome que possuía mais chances contra o atual presidente — tinha 21% das intenções de voto contra cerca de 30% de Ortega.

Acusada de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e de intenções golpistas contra o mandatário, Cristiana acabou presa e teve a candidatura anulada pela justiça.

Além dos problemas políticos, a Nicarágua maquia os dados referentes à pandemia de covid-19 e enfrenta sanções dos EUA e problemas econômicos.

2026 já começou, e as elites querem o caos.

A responsabilização dos golpistas aqui no Brasil foi elogiada no mundo todo como exemplo de defesa à Democracia.

Enquanto isso, a grande mídia bancada pelos mesmos financiadores do golpe tenta espalhar o caos e vender a pauta da anistia, juntamente com Tarcísio, Nikolas Ferreira, Hugo Motta e os engravatados da Faria Lima.

Aqui no Intercept, seguimos expondo os acordos ocultos do Congresso, as articulações dos aliados da família Bolsonaro com os EUA e o envolvimento das big techs nos ataques de Trump ao Brasil.

Os bastidores mostram: as próximas eleições prometem se tornar um novo ensaio golpista — investigar é a única opção!

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