No início de janeiro, duas novidades importantes entraram em cena na economia cubana: enquanto Donald Trump se despediu do governo dos EUA recolocando a ilha na lista de “Estados patrocinadores do terrorismo”, o governo socialista em Havana anunciou um “Dia Zero” para sua economia, unificando O CUP e o CUC, as duas moedas que coexistiram nos últimos 25 anos. São duas faces da mesma questão: sofrendo com novas sanções que lembram a época da Guerra Fria, Cuba tenta encontrar alternativas para contornar uma crise econômica que a pandemia tornou ainda pior – tudo isso enquanto espera que, no mundo pós-Trump, o estrangulamento dos últimos quatro anos diminua.
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
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