Em novembro, a Argentina legalizou o cultivo de maconha para uso medicinal. É o primeiro passo para a legalização da droga no país, que se une ao Uruguai, México e Colômbia nesse caminho. É um contraste enorme com a forma como o Brasil trata esse tema: no início de dezembro, fomos um dos raros países do mundo a votar contra a retirada da maconha da lista de medicamentos mais nocivos elaborada pela ONU.
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
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Se o Intercept não abrir as cortinas, quem irá? É hora de #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.