Colômbia se levanta contra a violência policial

Após 13 pessoas morrerem em protestos no país, o debate sobre a brutalidade das forças de segurança saiu do armário.

BOGOTA, COLOMBIA - SEPTEMBER 21: A woman asks the protesters who throw stones at the riot police to calm down during protests on International Peace Day on September 21, 2020 in Bogota, Colombia. Demonstrators protest against the recent events of police brutality and mass killings of youngsters and social and indigenous leaders. Worker unions and social organizations also demand government to take emergency actions to control economic crisis. (Photo by Guillermo Legaria/Getty Images)

A abordagem violenta que levou à morte do taxista e advogado Javier Ordóñez em Bogotá fez movimentos civis do país se levantarem contra a violência policial. Em resposta, forças oficiais responderam com mais repressão, deixando mais de uma dezena de mortos. Agora e mais uma vez, a Colômbia se levanta contra os abusos, trazendo à tona um problema histórico.

O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.

Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.

Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.

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