O The Send conquistou apelo entre os jovens porque misturam cultura pop norte-americana em todas as suas ações. Mas por trás da fachada descolada, reproduz o mesmo discurso conservador, que espiritualiza e normaliza as injustiças sociais. Jackson Augusto, do Afrocrente, detalha as origens desse movimento que apoiou Jair Bolsonaro e quer arrebatar jovens brasileiro em torno de pautas descoladas das realidade.
Correção, 17 de agosto, 21h:
Os eventos do The Send em 2020 ocorreram apenas em Brasília e São Paulo, e não Belo Horizonte conforme o informado neste vídeo.
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
É por isso que sofremos processos da Universal e ataques da extrema direita.
E é por isso que não podemos parar.
Nosso jornalismo é sustentado por quem acredita que informação é poder.
Se o Intercept não abrir as cortinas, quem irá? É hora de #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.