Edson Sodré foi condenado a 108 anos de prisão por sequestro nos anos 1980. Preso, fugiu e voltou para o cárcere diversas vezes até que, numa fuga frustrada, descobriu os palcos de um teatro de uma das penitenciárias por onde passou. Ganhou o direito ao semiaberto, passou no vestibular da UERJ e da UFRJ e começou a frequentar as aulas de teatro. Desde então, já escreveu 11 peças e se apresenta a meninos e meninas que cumprem medidas socio-educativas. Com pandemia, Sodré ganhou direito à prisão domiciliar. Ele está preso há 31 anos – a lei permite que um condenado passe, no máximo, 30 anos encarcerado.
S.O.S Intercept
Peraí! Antes de seguir com seu dia, pergunte a si mesmo: Qual a chance da história que você acabou de ler ter sido produzida por outra redação se o Intercept não a tivesse feito?
Pense em como seria o mundo sem o jornalismo do Intercept. Quantos esquemas, abusos judiciais e tecnologias distópicas permaneceriam ocultos se nossos repórteres não estivessem lá para revelá-los?
O tipo de reportagem que fazemos é essencial para a democracia, mas não é fácil, nem barato. E é cada vez mais difícil de sustentar, pois estamos sob ataque da extrema direita e de seus aliados das big techs, da política e do judiciário.
O Intercept Brasil é uma redação independente. Não temos sócios, anúncios ou patrocinadores corporativos. Sua colaboração é vital para continuar incomodando poderosos.
Apoiar é simples e não precisa custar muito: Você pode se tornar um membro com apenas 20 ou 30 reais por mês. Isso é tudo o que é preciso para apoiar o jornalismo em que você acredita. Toda colaboração conta.
Estamos no meio de uma importante campanha – a S.O.S. Intercept – para arrecadar R$ 250 mil até o final do mês. Nós precisamos colocar nosso orçamento de volta nos trilhos após meses de queda na receita. Você pode nos ajudar hoje?