Três meses depois de dar à luz, a enfermeira Tre Kwon, do hospital Mount Sinai, em Nova York, voltou ao trabalho. Kwon se viu na linha de frente da pandemia de coronavírus, tratando de pacientes críticos à noite e providenciando equipamentos de proteção durante o dia. Mesmo em uma das cidades mais abastadas do mundo, faltam máscaras e trajes de proteção contra o coronavírus. “Simplesmente não consigo deixar de pensar que ser um coletivo de maioria feminina – com muitas imigrantes e não brancas – torna nossas vidas de alguma forma dispensáveis.”
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
É por isso que sofremos processos da Universal e ataques da extrema direita.
E é por isso que não podemos parar.
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Se o Intercept não abrir as cortinas, quem irá? É hora de #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.