Mulheres latino-americanas vão às ruas, juntas, contra o feminicídio

Dos 25 países com as mais altas taxas de feminicídio do mundo, 14 estão na América Latina e no Caribe. A cada duas horas uma brasileira é morta.

Mulheres latino-americanas vão às ruas, juntas, contra o feminicídio

Quando a jovem argentina Lucía Pérez, de 16 anos, foi estuprada, empalada e brutalmente assassinada, no último no dia 8 de outubro, sua dor reverberou pela América Latina. Em uma organização sem precedentes, manifestações foram levantadas de forma sincronizada em diferentes países. As mulheres latino-americanas foram às ruas contra a violência de gênero.

O movimento Ni Una a Menos, que surgiu na Argentina em 2015, ganhou nova força este ano após o crime que ceifou a vida de Pérez. No domingo, dia 23, manifestantes tomaram as ruas de São Paulo. Três dias depois , o movimento chegou ao Rio de Janeiro. Atos também foram feitos em outros países da América Latina, como México, Chile, Guatemala, Bolívia e Uruguai.

Não é de se surpreender que isso aconteça especificamente na América Latina. De acordo com a ONU Mulheres, dos 25 países com mais altas taxas de feminicídio do mundo, 14 estão na América Latina e no Caribe. A cada 36 horas uma mulher morre vítima de feminicídio na Argentina. No Brasil, a cada duas horas uma mulher é morta, o que nos coloca na quinta posição do ranking global. Já era tempo de gritar “basta” a esses crimes.

Assista a nosso vídeo acima ou em nosso canal no YouTube.

🚨 O QUE ENFRENTAMOS AGORA 🚨

O Intercept está vigiando manobras eleitorais inéditas da extrema direita brasileira. 

Os golpistas estão de cara nova, com seus ternos e sapatênis. Eles aprenderam estratégias sofisticadas de marketing digital para dominar a internet, que estão testando agora nas eleições municipais.

O objetivo final? Dominar bases de poder locais para tomar a presidência e o congresso em 2026. 

Não se deixe enganar: Bolsonaro era fichinha perto dos fascistas de sapatênis…

O Intercept não pode poupar esforços para investigar e expor os esquemas que colocam em risco nossos direitos e nossa democracia.

Já revelamos as mensagens secretas de Moro na Lava Jato. Mostramos como certas empresas e outros jornais obrigavam seus trabalhadores a apoiarem Bolsonaro. E expusemos como Pablo Marçal estava violando a lei eleitoral. 

Mas temos pouco tempo, e muito mais a revelar. Agora precisamos de recursos para colocar mais repórteres nas ruas. Para isso, precisamos de sua ajuda. Somos financiados por nossos leitores, não pelas empresas ricas que mandam em Brasília.

Faça parte do nosso time para causar o impacto eleitoral que você não verá em nenhum outro lugar! Faça uma doação de qualquer valor ao Intercept hoje mesmo! 

APOIE O INTERCEPT HOJE!

Conteúdo relacionado

Inscreva-se na newsletter para continuar lendo. É grátis!

Este não é um acesso pago e a adesão é gratuita

Já se inscreveu? Confirme seu endereço de e-mail para continuar lendo

Você possui 1 artigo para ler sem se cadastrar