Um efetivo de cerca de 85 mil — entre eles Força Nacional e Exército — está no Rio de Janeiro para assegurar o “sucesso” dos Jogos Olímpicos contra o crime e o terrorismo. Os fuzis e caveirões, com que moradores das áreas marginalizadas e reprimidas da cidade convivem há anos, agora também poderiam ser estampados nos cartões postais da Cidade Maravilhosa que habitam o imaginário mundial. Às vezes, é difícil saber se é uma grande celebração ou uma zona de guerra.
Este vídeo foi gravado em vários bairros do Rio de Janeiro onde os Jogos Olímpicos estão acontecendo, entre os dias 17 de julho e 4 de agosto.
Imagens: Barney Flow / Rodrigo Maia / Thiago Dezan
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
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