Carro da linguiça no Rio, veraneio em São Paulo, carro prata no Pará, a barca em Goiânia, motoqueiro fantasma no Rio Grande do Norte. Por todo o país, ataques de criminosos contra alvos específicos que não veem problemas em atingir também quem estiver por perto deixam dezenas de mortos e feridos e não são nem considerados um problema pelas autoridades de segurança. Apenas na região metropolitana do Rio, aconteceram 91 ataques desse tipo nos últimos dois anos deixando 128 mortos e 115 feridos.
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
É por isso que sofremos processos da Universal e ataques da extrema direita.
E é por isso que não podemos parar.
Nosso jornalismo é sustentado por quem acredita que informação é poder.
Se o Intercept não abrir as cortinas, quem irá? É hora de #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.