Todos os dias, imensas áreas de floresta que pertencem a todos os brasileiros são roubadas por grupos de grileiros profissionais. São os ladrões de floresta, que desmatam, queimam e depois lucram em cima de terras públicas. Com o apoio da Rainforest Investigation Network, o Intercept passou um ano investigando a grilagem na Amazônia, e descobriu um esquema que envolve engenheiros, corretores, órgãos públicos e muito dinheiro.
Na primeira reportagem da série, contamos a história do maior desmatamento contínuo já registrado na Amazônia, levado a cabo por três homens no sul do Pará. Graças a imagens de satélite e apurações em campo, conseguimos reconstituir como aconteceu essa derrubada, transformando em pasto uma área avaliada em R$ 100 milhões.
Na segunda matéria, revelamos como áreas griladas são vendidas livremente por corretores que ganham comissões milionárias no Pará. Tudo isso é possível graças ao engenheiro da grilagem, que usa uma ferramenta do próprio estado, o CAR, para dar um verniz de legalidade ao roubo de terras e driblar as regras da regularização fundiária.
Na reportagem 3 da série, fomos até o sul do Amazonas para mostrar como um grupo de madeireiros retirou 45 mil caminhões carregados de madeira de uma área da União. Tudo isso sob a indiferença do Ibama e com a benção do órgão ambiental estadual.
Na última reportagem, o Intercept revelou como o governo Bolsonaro abriu mão de proteger 8 milhões de hectares na Amazônia, Cerrado e Pantanal, incluindo a região com maior estimativa de concentração de onças pintadas do mundo.
2026 já começou, e as elites querem o caos.
A responsabilização dos golpistas aqui no Brasil foi elogiada no mundo todo como exemplo de defesa à Democracia.
Enquanto isso, a grande mídia bancada pelos mesmos financiadores do golpe tenta espalhar o caos e vender a pauta da anistia, juntamente com Tarcísio, Nikolas Ferreira, Hugo Motta e os engravatados da Faria Lima.
Aqui no Intercept, seguimos expondo os acordos ocultos do Congresso, as articulações dos aliados da família Bolsonaro com os EUA e o envolvimento das big techs nos ataques de Trump ao Brasil.
Os bastidores mostram: as próximas eleições prometem se tornar um novo ensaio golpista — investigar é a única opção!
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