Nas últimas semanas, Cuba passou pela maior onda de protestos em décadas. Entre as reclamações, estão a crise econômica, o desabastecimento e o pior momento da pandemia no país. Mas há mais dúvidas do que respostas. Enquanto o governo acusa os EUA de estarem por trás de tudo e Washington aproveita para anunciar novas sanções contra ilha, quem sofre de fato é a população cubana, mostrando que vivemos um capítulo novo de um filme conhecido.
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
É por isso que sofremos processos da Universal e ataques da extrema direita.
E é por isso que não podemos parar.
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Se o Intercept não abrir as cortinas, quem irá? É hora de #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.