Após passar metade de 2020 com números controlados da pandemia, o Paraguai viu casos e mortes crescerem rapidamente no último semestre, até atingir o colapso na virada do ano. Agora, com leitos superlotados e falta de insumos médicos básicos, a crise da saúde se converteu em estopim social, levando milhares às ruas para pedir a renúncia do presidente. O ministro da saúde e outros membros do gabinete já caíram. O que virá depois?
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
É por isso que sofremos processos da Universal e ataques da extrema direita.
E é por isso que não podemos parar.
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Se o Intercept não abrir as cortinas, quem irá? É hora de #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.