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A luta de uma Guarani Kaiowá: 'Fui expulsa da minha terra seis vezes e perdi marido, filhos e neto'

11 de julho Leandro Barbosa

A líder Guarani Kaiowá Damiana Cavanha luta por um pedaço de terra com uma usina falida em Mato Grosso do Sul.

Military police officers patrol Paraisopolis shantytown in Sao Paulo, Brazil, on October 29, 2012. Some 500 officers participated in an operation to prevent crimes such as robbery, seizure of weapons and trafficking or use drugs. AFP PHOTO / Nelson ALMEIDA (Photo credit should read NELSON ALMEIDA/AFP/Getty Images)

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‘Prenderam meu pai sem mandado ou explicação’: na periferia, a polícia não tem obrigação de cumprir a lei

4 de julho A. J. Oliveira

Pagamos um advogado para livrar meu pai de uma cela imunda porque a polícia não quis nos ouvir ou explicar por que ele estava sendo preso.

O sírio Houssam Nour em seu carro, em que trabalha como motorista de uber.

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Diário de um refugiado: 'trabalho 14h no Uber para tirar minha família da Síria'

23 de maio Leandro Barbosa

O refugiado sírio Houssam Nour chegou no Brasil em 2015 com a mulher, fugindo da guerra que já dura 8 anos. Agora, batalha para trazer seus pais e irmãos.

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A desigualdade no Brasil é medida pelos dentes: ricos vão ao dentista, e pobres sentem dor

13 de maio Rosana Pinheiro-Machado

A dor de dente só massacra os pobres no Brasil, que perdem o direito de sorrir. O país com mais dentistas no mundo é também país dos banguelas.

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‘Freiras são tratadas como escravas pela Igreja’: sem o mesmo direito a estudos e cargos de liderança

9 de maio Leonardo A.R.T dos Santos

Ex-padre testemunhou freiras sendo proibidas de estudar e tratadas como mão de obra barata.

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‘O varejo cria um ambiente escroto: cansei de ver vendedor sacaneando o colega por comissão’

2 de maio Debora Nis

O discurso da meritocracia reinava. Os gerentes diziam que “davam a oportunidade” de a gente trabalhar fora do horário para bater meta.

Kleriene apresentando sua pesquisa na 6ª Conferência Internacional sobre Medicina Tropical e Doenças Infecciosas, realizada em janeiro, em Barcelona.

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‘Sou estudante negra de medicina, mas sempre me confundem com paciente do SUS’

4 de abril Kleriene Souza

Há quatro anos sou barrada na porta do hospital. Os seguranças não acreditam que uma mulher preta pode ser estudante de medicina como outros jovens brancos.

Stéfani (centro) na "formatura de boina" do CTBM-PF, em 2013.

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Meninas, preparem-se para sofrer mais do que os meninos na nova onda de colégios militares

28 de março Stéfani Fontanive

Punições sem sentido, censura e machismo. Assim foram minhas aulas na escola militar.

Instalações do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).

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‘As pessoas me rotulam como mãe de preso, mas ele só está vivo hoje por conta da minha luta’

20 de março Alessandra Félix

Eu não tenho culpa alguma de ele estar preso desde os 14. Pelo contrário, talvez ele só esteja vivo por conta da minha luta.

Garoto joga bola na praça Custódio F. Ferreira, a praça Pôr-do-sol, no Alto de Pinheiros, em São Paulo.

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A vida de um jogador de base na bagunça dos grandes times do Brasil: sorte a sua se houver arroz e feijão

13 de fevereiro Ramiro Simon

Longe dos holofotes, o sonho de jogar futebol no Brasil esbarra em condições precárias – e, às vezes, mortais.

Patrulha policial no Complexo da Maré, Rio de Janeiro.

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‘Minha missão era formar cidadãos, mas eu sentava numa cadeira furada a tiro de fuzil’

11 de fevereiro Michelle Henriques Ramos

Quando chegávamos na escola, no Complexo da Maré, Rio, encontrávamos cápsulas de bala no chão, janelas armário, quadro e cadeiras furadas a tiro.

James Cimino e sua mãe durante festa de aniversário.

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‘Uma arma sem registro dentro de casa resultou na maior tragédia da minha vida’

6 de fevereiro James Cimino

Minha mãe comprou uma arma para se proteger de assaltantes. Acabou tirando a própria vida.

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'Nada é mais valioso no crime do que um tiozinho moscando com uma arma dentro de casa'

16 de janeiro Roger Franchini

As memórias de um ex-investigador da polícia sobre armas de cidadãos de bem.

Criança brinca com pipa em rua da favela Jardim Batam, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro.

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'Meu pai entrou no tráfico para eu virar advogado'

10 de janeiro Joel Luiz Costa

Depois que peguei o diploma, ele deu adeus à vida de cativeiro recluso na favela para ter conta em banco, vida regrada e trabalho de carteira assinada.

Lola Aronovich em frente a um mural com fotos de deputadas mulheres no Congresso Nacional, em Brasília.

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'O dia em que o cara que quis me destruir foi condenado a 41 anos de prisão'

21 de dezembro Lola Aronovich

Entre janeiro de 2012 e abril de 2017, registrei 11 boletins de ocorrência contra Marcelo Valle Silveira Mello e sua quadrilha por crimes de ódio.

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O cara da periferia na USP: o meu primeiro ano como cotista na Faculdade de Direito mais elitista do Brasil

20 de dezembro Erick Araújo

A Sanfran resistiu até o fim contra o ingresso de negros e periféricos. Mas agora nós estamos lá vivendo a “síndrome do impostor”.

BRASÍLIA, DF, 29.03.2016: PROTESTOS-DILMA - A Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) colocou nesta terça-feira (29) 5 mil patos infláveis, além de um pato gigante, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília (SP). O animal faz referência à campanha "Não vou pagar o pato", que contesta a carga tributária. O ato também pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

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Lula e as elites

19 de julho Fabio de Sá e Silva

Que as elites tenham prosperado em seu governo e rejeitado Dilma não quer dizer que tenham aceitado o ex-presidente e o reconhecido como um dos seus.

Brasília - O indicado a vaga no STF, Alexandre de Moares, vai ao Senado para reuniões com diversos senadores (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Alexandre de Moraes: um indicado à altura do momento de destruição de direitos e proteção à corrupção

10 de fevereiro Fabio de Sá e Silva

Com ele, governo Temer ganha um cão de guarda para fazer frente a possíveis obstáculos.

Sessão da Câmara para votar PEC que limita gastos públicos

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PEC 241 é uma tragédia política e jurídica

13 de outubro Fabio de Sá e Silva

Congelamento das despesas públicas acirraria disputa entre segmentos sociais por acesso a recursos e pressionaria Congresso a colocar em primeiro plano as necessidades da maioria da população