O iFood afirmou em nota nesta terça-feira, dia 6, que a indenização pelo falecimento do entregador Yuri de Souza Fontes será paga à sua família. A decisão veio um dia após o Intercept revelar que a empresa havia se recusado a pagar o seguro alegando violação nos termos de uso no perfil do trabalhador.
Quando se acidentou, Yuri usava um perfil com outro CPF, porque o dele havia sido suspenso pela plataforma. A família diz que a suspensão foi indevida.
A empresa também afirmou que “se solidariza e pede desculpas” pelo erro do sistema de comunicação da empresa que permitiu o envio de uma mensagem ao perfil de Yuri na plataforma, 11 dias após sua morte. Na mensagem, o iFood informava que ele havia sido banido da plataforma por “má conduta”. Ela começava com “Oi, Yuri, tudo bem por aí?”.
Segundo o iFood, a indenização pela morte do entregador será paga à família nos próximos dias.
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
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