Carnaval, marketing e pobreza: depois da pandemia, voltamos à festa e às apoteoses da desigualdade
Quando as fantasias de Casa Grande e Senzala vão ser efetivamente deixadas para trás nos carnavais do Brasil?
Quando as fantasias de Casa Grande e Senzala vão ser efetivamente deixadas para trás nos carnavais do Brasil?
Novo governo tem o desafio de proteger negras e periféricas, maioria das mulheres vítimas de homicídio por arma de fogo – crime que costuma acontecer fora de casa.
Montagem da Folha de S.Paulo faz parte de uma série de representações que põe em risco não só a vida de líderes petistas, mas as de milhões de brasileiros.
Pactos conciliatórios interessantes para poucos e cruéis para a maioria contaram – e contam – com o apoio de parte da imprensa.
Num país que destruiu a autoestima da maioria da população, todas as pessoas periféricas que não repetem 'sim, senhor' estão reconquistando suas humanidades.
Caso Aracruz revela hipocrisia de parte dos brasileiros sobre a educação: levantam-se contra livros de Paulo Freire, mas se calam sobre o de Hitler.
Vozes
Contrários à histeria dos jornais após falas de Lula, internautas reforçam que um país rapinado não pode atender apenas ao clube seleto dos superricos.
Cartilha mapeia quatro grupos do agro brasileiro, setor majoritariamente contrário a Lula, que estará na COP27.
No meio desse desfile de violência, mentira e canalhice, precisamos nos cercar de fé e beleza. Encontrei tudo isso expresso em desejos após uma visita ao Padre Cícero.
UOL, CNN e outros veículos reproduziram correlação enganosa entre “voto errado” e falta de letramento formal, que serviu de artilharia para Bolsonaro.
Livro ‘Um bufão no poder’ mostra como Bolsonaro construiu a falsa, mas poderosa, ideia de presença e proximidade com seguidores.
Nas entrevistas com políticos, há uma insistência moralista em arrancar declarações de autopenitência, além de uma série de perguntas ‘brancas’ que não tocam em temas como fome e desemprego.
Somente em um concurso da PRF, 841 cotistas foram excluídos da seleção. Comissão de candidatos acredita em racismo: "não nos querem lá".
Nesta entrevista, o filósofo e autor do recém-lançado “Do transe à vertigem” aborda diagnóstico e ações em um mundo à beira do abismo.
Homem e branco, o candidato tanto faz parte dos grupos de maior poder quanto herda o preconceito histórico contra as pessoas desta região.
Para alunos, uniforme os transforma em alvos da polícia. No TikTok, a mesma roupa virou um objeto cobiçado por jovens classe média.
Mesmo após anos de evidências e fatos, como o assassinato de Marcelo Arruda, jornalistas e veículos ainda investem em uma polarização que nunca existiu.
Casos como a investigação da mãe de Miguel por racismo e o impedimento de uma criança de realizar um aborto são exemplos disso.
Ostentar bens de consumo e slogans como ‘pretos no topo’ e ‘é tudo nosso' é um convite à esperança, mas pode também desmobilizar.
Até que ponto nossas discussões sobre raça, classe, misoginia etc. alcançam parcelas pobres e conservadoras?