Um escândalo dramático, multi-nível e cada vez mais sombrio está engolindo a presidência de Jair Bolsonaro no último mês.
Nesta semana, em Davos, onde o Brasil planejava revelar sua nova face para o capital estrangeiro, Bolsonaro e seus principais ministros deixaram uma conferência de imprensa vazia para evitar responder a perguntas sobre o que seria seu novo governo, em vez de aproveitar a oportunidade para apresentar políticas favoráveis aos investidores.
Bolsonaro cancela entrevista em Davos e culpa comportamento da imprensa —-> https://t.co/J7zf6Kme8P
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— Folha de S.Paulo (@folha) January 23, 2019
Um governo que começou com um escândalo de corrupção, envolvendo membros da família Bolsonaro em um esquema aparente de ‘rachadinha’ e de lavagem de dinheiro, agora se vê às voltas com milícias, assassinatos e violência, e levou o único membro LGBT do Congresso a fugir do país.
Assista o relatório de Glenn Greenwald sobre como esse escândalo evoluiu e o que isso significa:
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
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