Corruptômetro de setembro: quanto dinheiro é suspeito de ter sido usado para pagar propina

Corruptômetro de setembro: quanto dinheiro é suspeito de ter sido usado para pagar propina

Gráfico interativo de The Intercept Brasil detalha casos, cujos andamentos serão verificados em setembro de 2018.

Corruptômetro de setembro: quanto dinheiro é suspeito de ter sido usado para pagar propina

As imagens de malas recheadas de dinheiro num apartamento em Salvador que teria sido usado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, foram a cereja estragada que faltava no amargo bolo da corrupção. Notas e mais notas que demoraram horas para ser contadas deram a impressão de que atingimos em setembro de 2017 o auge de um escárnio que parece não ter fim.

The Intercept Brasil disponibiliza aos leitores um gráfico interativo onde elenca os valores envolvidos em investigações – operações, inquéritos e denúncias – de casos de corrupção divulgadas neste mês emblemático pelo Ministério Público ou pela polícia. Para que se possa ter uma ideia do tamanho do possível estrago, os números foram comparados  aos custos para realizar ações nas áreas de saúde, educação e assistência social.

O levantamento inicial foi feito até esta quarta (13), quando a reportagem foi ao ar, e o “corruptômetro” marcava mais de R$ 2,8 bilhões. Se surgirem novos casos que já envolvam estimativa de valores suspeitos, o gráfico será atualizado. O limite das atualizações é o fim de setembro.

A reportagem com o gráfico poderá ser acessada na página de The Intercept Brasil até setembro de 2018, quando informaremos que fim levaram as investigações; se as suspeitas em torno dos desvios se confirmaram; como estão os acusados; e se algum dinheiro efetivamente retornou aos cofres públicos.

Confira abaixo os gráficos com a soma dos valores e o detalhamento dos casos:



Colaborou com infografia: Raquel Cordeiro

ULTRAJANTE! A repórter Schirlei Alves foi condenada a um ano de prisão aberta e multa de R$ 400 mil por ter revelado no Intercept Brasil a revitimização de Mari Ferrer por autoridades judiciais em seu processo de estupro.

A reportagem levou a uma lei nacional, à censura do juiz e desencadeou um debate nacional que os membros do judiciário não querem ter. Esse é o impacto de nosso trabalho.

Agora eles querem nos silenciar. Nos ajude a resistir e a cobrir os custos legais de Schirlei e de todos os nossos jornalistas.

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