É um grande prazer anunciar que Naomi Klein será a nova correspondente sênior do The Intercept.
Como uma das jornalistas e intelectuais mais importantes do mundo na cobertura do poder e de injustiças, Klein é perfeita para a tarefa de dissecar o momento político extraordinário iniciado com a eleição de Donald Trump. O capitalismo predatório prospera em tempos de crise, e a chegada de Trump ameaça afundar o mundo em uma série aparentemente interminável de desastres políticos, ambientais e humanitários. Não há ninguém melhor do que Naomi Klein para expor os objetivos ocultos de capitalistas do desastre e seus agentes no governo.
Autora dos aclamados bestsellers mundiais “Isso Muda Tudo,” “A Doutrina do Choque” e “Sem Logo”, Klein vai submeter os principais acontecimentos da era Trump a suas reportagens aprofundadas e análises perspicazes, transpondo o ruído e o caos dos noticiários para esclarecer as questões mais importantes que enfrentam os EUA e o mundo.
Em suas próprias palavras: “Vou cobrir o choque da vitória de Trump, a crise por ela criada e as diversas formas pelas quais isso vem sendo explorado visando o lucro às custas das pessoas e do planeta”.
Desde a publicação de “Isso Muda Tudo” e da produção do documentário que acompanha o livro, Klein ajudou a criar o Leap Manifesto (Manifesto do Avanço), um plano para a transição do uso de combustíveis fósseis para fontes de energia alternativas. Em novembro, a autora recebeu o prêmio Sydney Peace Prize.
Klein vai contribuir com artigos, assim como comentários em outros formatos, como a conversa com Jeremy Scahill, editor e fundador do The Intercept, durante a Marcha das Mulheres em Washington, e a participação no podcast Intercepted.
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
É por isso que sofremos processos da Universal e ataques da extrema direita.
E é por isso que não podemos parar.
Nosso jornalismo é sustentado por quem acredita que informação é poder.
Se o Intercept não abrir as cortinas, quem irá? É hora de #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.