Quando o The Intercept Brasil foi lançado, há quatro meses, explicamos que expandiríamos nossa equipe de forma agressiva, porém planejada, visando garantir que nosso jornalismo continue focado nas áreas mais carentes de cobertura. Portanto, temos grande prazer em apresentar duas excelentes adições à nossa equipe de reportagem.
Com sua especialização e cobertura distintivas do processo de impeachment e dos primeiros passos do governo Temer, teve grande impacto neste ano. Em outubro, foi considerado o segundo comentarista político mais influente no Twitter, segundo um sistema de análise de dados desenvolvido pela revista Veja. Para ler seus comentários, siga-o aqui: @GeorgMarques. Com os recursos jornalísticos oferecidos pelo The Intercept Brasil, George poderá cobrir as manobras e tramas da capital em ainda mais detalhes.
A outra estreante é Ana Freitas, editora extremamente talentosa e experiente, que trabalhará com George, assim como ao lado de nossos outros jornalistas e contribuidores. Ela é jornalista com foco na cobertura política e trabalhou nas redações de GloboNews, Folha de São Paulo, iG e Veja. Formada pela PUC-Rio, Ana (siga-a aqui:@aninhafreitas) também é mestre em estudos latino-americanos pela Universidade de Salamanca, na Espanha, e vem trabalhando com o TIB como editora free-lance regularmente, além de ter sido responsável por orientar algumas de nossas melhores reportagens. Estamos muito entusiasmados com sua entrada em nossa equipe permanente para assegurar que todas as nossas reportagens continuem a atender aos mais altos padrões jornalísticos.Conforme comprovado pela “entrevista” ontem à noite de Michel Temer com as estrelas dos maiores veículos de comunicação do país (maiores considerações por vir), ainda há uma enorme carência de jornalismo político de qualidade no Brasil. O mais recente ataque à liberdade de imprensa lançado contra a concorrência por esses mesmos veículos mostra que estão cientes disso. É um grande prazer ser parte dessa crescente legião de vozes jornalísticas independentes e alternativas, e estamos certos de que George e Ana serão fundamentais para que continuemos a trabalhar dessa forma.
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
É por isso que sofremos processos da Universal e ataques da extrema direita.
E é por isso que não podemos parar.
Nosso jornalismo é sustentado por quem acredita que informação é poder.
Se o Intercept não abrir as cortinas, quem irá? É hora de #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.