J.P. Cuenca deixa a Folha e passa a escrever para The Intercept Brasil

J.P. Cuenca deixa a Folha e passa a escrever para The Intercept Brasil

Novo escritor estreia esta quinta-feira.

J.P. Cuenca deixa a Folha e passa a escrever para The Intercept Brasil

É com grande entusiasmo que anunciamos que o escritor J.P. Cuenca agora faz parte da equipe The Intercept Brasil. Cuenca deixa a Folha de S.Paulo, onde mantinha uma coluna, e passa a escrever às quintas no nosso site.

J.P. começou a escrever crônicas para jornais brasileiros em 2003. Passou por Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil, O Globo e Folha e já colaborou com El País e Süddeutsche Zeitung, entre outros.

É autor de cinco livros, traduzido para oito idiomas. Em 2007, foi selecionado pelo Festival de Hay como um dos jovens autores mais destacados da América Latina e em 2012 foi escolhido pela revista britânica Granta como um dos melhores romancistas brasileiros com menos de 40 anos.

Nos últimos anos tem se dedicado a escrever e dirigir teatro, cinema e TV. Em agosto de 2016, seu primeiro longa-metragem como diretor, o documentário “A morte de J.P. Cuenca“, estreou em circuito comercial no Brasil. O filme continua viajando em festivais internacionais na Europa, Ásia e América do Norte. Seu último livro, Descobri que estava morto (Tusquets, 2016), lançando na Flip deste ano, traz um retrato mordaz da imprensa carioca e do Rio de Janeiro em anos pré-olímpicos.

J.P. chamou nossa atenção por seu hábito de desconsiderar os interesses de quem paga seu salário e sempre usar sua plataforma para cobrar poderosos de todos os lados, defender os princípios da democracia, liberdade de manifestação e livre expressão. Queremos que ele e todos os nossos jornalistas tenham um espaço em que seus editores fortaleçam e defendam seu trabalho, sem jamais censurá-lo.

Desde que o The Intercept Brasil foi lançado, há oito semanas, nossa audiência vem crescendo rapidamente, à medida em que publicamos furos e publicamos vozes ignoradas pela mídia tradicional. Estamos mais animados que nunca para continuar crescendo e servindo nossos leitores com reportagens e análises importantes. Com a crise política em Brasília e a crise de credibilidade na imprensa, o momento é bastante encorajador, e estamos animados para nos juntarmos à mídia independente do Brasil para criar um novo caminho.

S.O.S Intercept

Peraí! Antes de seguir com seu dia, pergunte a si mesmo: Qual a chance da história que você acabou de ler ter sido produzida por outra redação se o Intercept não a tivesse feito?

Pense em como seria o mundo sem o jornalismo do Intercept. Quantos esquemas, abusos judiciais e tecnologias distópicas permaneceriam ocultos se nossos repórteres não estivessem lá para revelá-los?

O tipo de reportagem que fazemos é essencial para a democracia, mas não é fácil, nem barato. E é cada vez mais difícil de sustentar, pois estamos sob ataque da extrema direita e de seus aliados das big techs, da política e do judiciário.

O Intercept Brasil é uma redação independente. Não temos sócios, anúncios ou patrocinadores corporativos. Sua colaboração é vital para continuar incomodando poderosos.

Apoiar é simples e não precisa custar muito: Você pode se tornar um membro com apenas 20 ou 30 reais por mês. Isso é tudo o que é preciso para apoiar o jornalismo em que você acredita. Toda colaboração conta.

Estamos no meio de uma importante campanha – a S.O.S. Intercept – para arrecadar R$ 250 mil até o final do mês. Nós precisamos colocar nosso orçamento de volta nos trilhos após meses de queda na receita. Você pode nos ajudar hoje?

Apoie o Intercept Hoje

Inscreva-se na newsletter para continuar lendo. É grátis!

Este não é um acesso pago e a adesão é gratuita

Já se inscreveu? Confirme seu endereço de e-mail para continuar lendo

Você possui 1 artigo para ler sem se cadastrar