Andrew Fishman

O custo é irrisório, o valor é inestimável

Já começamos a nossa lista de metas para 2026, quer ver?

O custo é irrisório, o valor é inestimável

Estamos na reta final de 2025. O calendário vira, e a empolgação do Ano Novo se mistura com a ansiedade: o que vai acontecer em 2026?

A prisão de Bolsonaro trouxe um respiro, claro. Mas a extrema direita aprendeu que perder um líder não significa perder poder — é a oportunidade de ocupar o trono vazio. 

Parlamentares e bispos sedentos se articulam para sabotar a popularidade do governo e ganhá-la para si, mesmo que isso signifique sabotar o próprio povo. 

E está funcionando.

Pesquisas eleitorais recentes mostram como as movimentações no Congresso e o massacre no Rio de Janeiro estão servindo como ímãs de votos para a extrema direita. 

Mas nem tudo está perdido.

Derrubar Bolsonaro em 2022 só foi possível porque o jornalismo independente fez revelações que sacudiram Brasília e viraram o jogo político. Desmentimos o Mito. Neste ano, precisamos ir além, mas o desafio será ainda maior. 

Aprendemos com o pior Congresso da história que tirar a extrema direita da Presidência não é o bastante para garantir os avanços de que o país precisa urgentemente. A gente tem que se unir e demandar as mudanças.

Por isso estamos lançando a campanha #2026anodavirada. Precisamos juntar R$ 400 mil até o fim do ano para fazer as investigações que vão inspirar e guiar o Brasil neste momento chave.

Olha só: a campanha nem começou e já conseguimos colocar a Igreja Universal na mira da PGR, expondo como monitoravam os títulos de eleitor dos fiéis e usavam seus bilhões de reais para barrar a vitória da esquerda nas urnas. 

Imagine só o que mais podemos fazer agora com o seu apoio! Por favor, seja nosso aliado nessa campanha importantíssima. Faça uma doação hoje.


O Congresso triturou as proteções ambientais mais importantes que tivemos quando derrubou os vetos de Lula no PL da Devastação, na última quinta-feira. Foi uma demonstração nua e crua de sua visão sombria, gananciosa e sangrenta para o Brasil.

Se não agirmos agora, restará algo para salvar?

O futuro está em nossas mãos: 2026 pode ser a virada do povo brasileiro, ou pode ser o ano da vitória de Hugo Motta, Tarcísio, Edir Macedo, Nikolas e tantos outros que querem tirar nossos direitos e entregar o país aos seus amigos empresários. 

As metas de ano novo do Intercept são as mesmas que as suas:

✅ O fim da escala 6×1;

✅ Um Congresso que se importa mais com pessoas do que com os lucros;

✅ A taxação dos super-ricos e a justiça fiscal;

✅ Políticas que geram dignidade para todos e não destroem nosso meio ambiente.

Já as metas deles são as mesmas das elites sanguessugas: 

❌ Passar um trator em cima dos direitos dos trabalhadores, das mulheres e dos povos indígenas;

❌ Enfiar a bancada evangélica em tudo;

❌ Transformar o Brasil em quintal de bilionários estrangeiros como Trump e Elon;

❌ Acabar com o combate ao crime organizado — quer dizer, aos crimes deles próprios.

Apenas investigações como a que fizemos sobre a máquina eleitoral da Universal são capazes de impugnar campanhas criminosas. Elas deixam claro para mais pessoas quem está mentindo na sua cara enquanto luta contra seus interesses nas sombras.

Desvendar os podres dos mais poderosos tem um valor inestimável. Para a sociedade, o custo é proporcionalmente irrisório. Mas para um veículo pequeno como nós, R$ 400 mil é uma quantia enorme. 

Para garantir nossa independência, não temos o apoio de governos, empresas multinacionais, nem donos bilionários. Dependemos quase inteiramente de pequenas doações dos nossos leitores. 

É por isso que a meta da nossa campanha de fim do ano é tão importante. O Brasil não pode correr o risco de que essas revelações não aconteçam por falta de financiamento, concorda?

Então venha garantir a virada de que o Brasil precisa. Toda contribuição ajuda. Doe agora e junte-se ao nosso movimento!

O Intercept é sustentado por quem mais se beneficia do nosso jornalismo: o público.

É por isso que temos liberdade para investigar o que interessa à sociedade — e não aos anunciantes, empresas ou políticos. Não exibimos publicidade, não temos vínculos com partidos, não respondemos a acionistas. A nossa única responsabilidade é com quem nos financia: você.

Essa independência nos permite ir além do que costuma aparecer na imprensa tradicional. Apuramos o que opera nas sombras — os acordos entre grupos empresariais e operadores do poder que moldam o futuro do país longe dos palanques e das câmeras.

Nosso foco hoje é o impacto. Investigamos não apenas para informar, mas para gerar consequência. É isso que tem feito nossas reportagens provocarem reações institucionais, travarem retrocessos, pressionarem autoridades e colocarem temas fundamentais no centro do debate público.

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