Enquanto JAIR Bolsonaro está fora do jogo, a extrema direita se reconfigura e aproveita os algoritmos das redes sociais para turbinar seus shows.
Mas, por trás do espetáculo de ódio e mentiras, os personagens de sempre seguem à espreita para aproveitar qualquer oportunidade de abocanhar mais dinheiro e influência para manterem vivos os seus privilégios.
Que os substitutos de Bolsonaro estão a postos para tomar os holofotes no Congresso no Planalto você já deve saber, mas a pergunta que poucos respondem é: quem são os atores ocultos interessados em colocá-los lá em 2026?
Por trás de Nikolas, Gayer e Damares estridentes existem empresários, ruralistas, igrejas, políticos oportunistas e isentões que não se constrangem em abraçar e normalizar o absurdo que for conveniente para os seus interesses.
Seja instrumentalizando a fé, propagando mentiras e teorias conspiratórias ou semeando a intolerância, a performance da extrema direita não é só “ideológica”: ela é movida por muitos interesses políticos e financeiros.
As eleições podem parecer distantes, mas o bolsonarismo repaginado já está puxando as cordas de seus fantoches e ensaiando para assumir seu papel na presidência, na Câmara e no Senado. Nós vamos permitir que isso aconteça?
O melhor momento para lutar é agora, enquanto ainda há chances de cortar o seu projeto de poder pela raiz, antes que ele ganhe a simpatia do público.
Afinal, sabemos o quanto ódio e mentiras costumam ir longe nas redes sociais – e sabemos também de que lado as big techs e a grande mídia estão nesse jogo. O estrago é enorme, e pode vir muito rápido.
Tudo o que fazemos é movido por uma crença profunda: informação é poder. E quem tem o poder são as pessoas. Você. Por isso, o Intercept Brasil está 100% focado em investigações que trazem atenção para o real perigo que enfrentamos e um olhar afiado para as alianças ocultas entre religião, poder e dinheiro.
Como a religião se tornou um dos instrumentos mais poderosos para fortalecer as bases eleitorais da extrema direita? Quais interesses escusos dos maiores financiadores eleitorais do agro, big techs e igrejas que funcionam como grandes corporações?
Quem paga para a grande mídia dançar conforme a música do ultraconservadorismo, servindo como assessoria de imprensa para políticos, militares e bilionários emplacarem suas visões de mundo como se fossem verdade absoluta?
E, mais importante, como pará-los mesmo tendo recursos infinitos e conexões tão fortes com entidades poderosas?
Enquanto o jornalismo corporativo fecha contratos bilionários com políticos, instituições religiosas compram rádios e emissoras de TV e as big techs impulsionam conteúdos de quem defende seus interesses, nós escolhemos ir pelo caminho mais difícil. Nossa integridade jornalística não está à venda.
Escolhemos ser uma redação financiada por leitores, pois só assim podemos seguir revelando o jogo sujo que os poderosos jogam nos bastidores, sem medo, sem censura e sem rabo preso.
É por isso que a Universal e políticos da extrema direita querem nos calar. Não cortando nosso microfone, mas com assédio judicial, intimidações e ameaças covardes.
E é por isso também que não podemos parar. Se o Intercept não abrir as cortinas, quem vai? #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.
O seu futuro está sendo decidido longe dos palanques.
Enquanto Nikolas, Gayers, Michelles e Damares ensaiam seus discursos, quem realmente move o jogo político atua nas sombras: bilionários, ruralistas e líderes religiosos que usam a fé como moeda de troca para retomar ao poder em 2026.
Essas articulações não ganham manchete na grande mídia. Mas o Intercept está lá, expondo as alianças entre religião, dinheiro e autoritarismo — com coragem, independência e provas.
É por isso que sofremos processos da Universal e ataques da extrema direita.
E é por isso que não podemos parar.
Nosso jornalismo é sustentado por quem acredita que informação é poder.
Se o Intercept não abrir as cortinas, quem irá? É hora de #ApoiarEAgir para frear o avanço da extrema direita.